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Rejeição de Gustavo Sebba em Catalão pode prejudicar Bruno Peixoto na corrida por votos na região para eleições 2026

de catalaonews

A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o cenário político em Catalão já começa a apresentar sinais claros de articulações e, ao mesmo tempo, de desgastes que podem impactar lideranças estaduais. Um dos pontos que vem chamando a atenção é o índice de rejeição do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), que pode representar um entrave significativo para as pretensões eleitorais do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil), na região.

As eleições municipais de 2024 em Catalão, Goiás, marcaram um ponto de inflexão na política local, evidenciando a perda de influência de figuras tradicionais como Elder Galdino e Gustavo Sebba. A chapa formada por Galdino (Republicanos) e Marília Sebba (PSDB), irmã do deputado estadual Gustavo Sebba, sofreu uma derrota significativa, obtendo apenas 9.121 votos, o que corresponde a 17,12% dos votos válidos, ficando atrás de Velomar Rios (MDB), que venceu com 59,56%, e Renato Ribeiro (PL), que alcançou 20,82% . 

Bruno Peixoto (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, foi um dos principais articuladores da aliança entre Galdino e os Sebba. Com planos de disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026, Peixoto esperava fortalecer sua base no Sudeste goiano. No entanto, a derrota da chapa que apoiou em Catalão pode comprometer sua influência na região, levantando questionamentos sobre sua capacidade de mobilização política local.

Recuo e impacto político

O recuo de Gustavo é visto nos bastidores como um movimento para tentar preservar sua imagem e influência local, transferindo parte de seu capital político para a irmã. No entanto, especialistas avaliam que o gesto pode não surtir o efeito esperado, pois a rejeição pessoal do parlamentar tende a contaminar também sua indicação.

Mais do que isso: a rejeição de Sebba pode acabar respingando em Bruno Peixoto, que foi um dos principais articuladores da união entre Gustavo e Elder. Presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a deputado federal, Bruno aposta em ampliar sua base no interior, especialmente no Sudeste goiano. Porém, a associação com um nome fragilizado politicamente como Gustavo pode ser um tiro no pé.

Bruno Peixoto em Catalão

Embora Bruno tenha marcado presença em Catalão em diversas agendas institucionais, como o programa Alego Ativa e a destinação de R$ 1,8 milhão para o projeto de duplicação da GO-330, parceria com Deputado Jamil CALIFE idealizador da obra.sua ligação com a cidade ainda é considerada tímida quando comparada a nomes com histórico político consolidado na região

.

Ao abraçar a costura política local ao lado de Gustavo Sebba, Bruno Peixoto corre o risco de herdar o desgaste de uma liderança que, ao menos por ora, tem enfrentado resistência do eleitorado catalano.


Com a proximidade das eleições municipais e estaduais, cada movimento ganha peso. A alta rejeição de Gustavo Sebba em Catalão não apenas minou suas chances locais, mas pode se tornar um fator negativo na tentativa de Bruno Peixoto expandir sua influência e garantir uma votação expressiva no Sudeste goiano. A depender dos próximos capítulos, a aliança entre os dois pode custar caro politicamente — ao menos na região de Catalão.

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