A pressão alta continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública entre idosos. O diagnóstico é feito quando a pressão se mantém acima de 140×90 mmHg em duas ocasiões distintas, sempre em repouso. É um critério simples, mas que muitos ignoram — e o atraso no cuidado pode custar caro.
As Diretrizes de 2025 ampliaram a atenção para quem já apresenta valores entre 120 e 139 mmHg (sistólica) e 80 e 90 mmHg (diastólica). Essa nova faixa, chamada de pré-hipertensão, existe para educar a população sobre prevenção, e não para aumentar prescrição de remédios. O recado é claro: é hora de intervir antes que a doença avance.
A hipertensão não tratada acelera danos silenciosos: favorece infarto e AVC, compromete rins, vasos sanguíneos e a visão. Em muitos casos, o problema não nasce apenas da genética, mas do excesso de sal, de álcool, da falta de movimento, da má alimentação e do estresse diário.
Boas práticas que protegem o coração:
• Exercitar-se de forma regular
• Ajustar alimentação
• Controlar peso
• Evitar álcool em excesso
• Parar de fumar
• Seguir corretamente o tratamento
Entre idosos acima de 80 anos, especialmente os mais frágeis, a abordagem muda. É preciso cuidado, sensibilidade clínica e metas adequadas à condição funcional. Forçar reduções agressivas da pressão pode ser tão perigoso quanto ignorar os riscos.
Procure um geriatra e garanta acompanhamento especializado.
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