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Projetos que beneficiam pessoas com Transtorno do Espectro Autista passam na Câmara de Goiânia

de catalaonews


INCLUSÃO

Primeiro institui Casa do Autista e segundo proíbe a comercialização de fogos de artifício

Projetos que beneficiam pessoas com Transtorno do Espectro Autista passam na Câmara de Goiânia

Projetos que beneficiam pessoas com Transtorno do Espectro Autista passam na Câmara de Goiânia (Foto: Freepik)

A Câmara de Goiânia aprovou, nesta semana, dois projetos que beneficiam pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O primeiro institui a Casa do Autista, que visa ampliar o atendimento de saúde, educação, terapia educacional, assistência social e inclusão, independente da idade do paciente, com suporte, inclusive, aos familiares.

Já o segundo proíbe a comercialização, transporte e utilização de fogos de artifício com estampido no município. A medida não veda aqueles que produzem apenas efeitos visuais e são regularizados pelos órgãos competentes.

Conforme parte da justificativa, “estudos demonstram que pessoas com esse transtorno possuem uma hipersensibilidade auditiva, tornando o som dos fogos agressivo e doloroso. Para essas pessoas, o estampido não é apenas um incômodo, mas pode desencadear crises de estresse, ansiedade e episódios de autolesão”.

As matérias foram propostas de forma conjunta pelos vereadores Dr. Gustavo (Agir) e Tião Peixoto (PSDB) – o tucano atualmente em licença. Com a aprovação na última quinta-feira (11), as medidas vão à sanção do Executivo.

Casa do Autista

Sobre a Casa do Autista, os vereadores argumentam que a ampliação desses serviços se faz necessária para garantir que o atendimento especializado acompanhe as necessidades das pessoas com TEA ao longo de toda a vida, promovendo qualidade de vida, inclusão social e suporte familiar. O objetivo é “ampliar e aprimorar os serviços oferecidos, garantindo atendimento para pessoas com TEA de todas as idades, a inclusão da musicoterapia no rol de terapias multidisciplinares e a disponibilização de suporte psicológico e social para pais e responsáveis”.

Conforme a justificativa, o impacto do TEA afeta também familiares e cuidadores, que enfrentam desafios emocionais, financeiros e estruturais para lidar com a rotina de cuidados, necessitando orientação, acolhimento e suporte psicológico. Por isso, o suporte à família dos pacientes vai incluir grupos terapêuticos para troca de experiências e acolhimento emocional, além de palestras e oficinas, e atendimentos psicológicos individuais.



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