PROTESTO
Manifestação está marcada para as 16h deste domingo (21), na Praça Universitária, e deve reunir sindicatos, movimentos sociais e partidos
Manifestação contra PEC da Blindagem e anistia será realizada em Goiânia neste domingo (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Goiânia será palco de um ato público contra a PEC da Blindagem e o projeto de lei que busca anistiar os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. A manifestação está marcada para às 16h deste domingo (21), na Praça Universitária, e deve reunir sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos. A mobilização integra uma série de protestos convocados em 33 cidades do país, incluindo 22 capitais.
Em Goiás, entidades como o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp-GO/TO), o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Sindicato dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) confirmaram participação.
Os organizadores classificam a medida como “PEC da Bandidagem”. O texto aprovado na Câmara e agora em análise no Senado prevê que deputados e senadores só poderão ser julgados ou presos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com autorização prévia da respectiva Casa Legislativa, exceto em casos de flagrante de crime inafiançável. Para os críticos, isso significa transformar o mandato parlamentar em um “escudo contra a Justiça”.
Além disso, o protesto também se posiciona contra a decisão da Câmara de dar regime de urgência ao projeto de anistia, que pode beneficiar investigados pelos ataques às instituições democráticas.
Em nota, o Sintfesp afirmou: “A sociedade não pode se calar diante da PEC da Bandidagem! Se aprovada, significará blindagem para corruptos, fortalecimento do crime organizado e a destruição da democracia”.
A CNTSS/CUT também se manifestou, chamando a proposta de “atrocidade” e pedindo ao Senado que barre sua tramitação.
Os organizadores destacam ainda que a mobilização é ampla e plural, reunindo movimentos como MST, MTST, além das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.