A Espanha estima que mais de 500 pessoas tenham morrido em decorrência da onda de calor extremo que castiga a Europa, informou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (20/7). O país da península ibérica foi um dos mais afetados pelo aumento extremo de temperaturas, que resultou em incêndios florestais e mais de mil mortes no continente.
O premiê reforçou o alerta para os riscos à saúde ocasionados pelos termômetros nas alturas.
“Quero reiterar uma mensagem de prudência à população de que essas ondas de calor não somente provocam incêndios, mas mataram mais de 500 pessoas em nosso país”, disse, em referência a uma estimativa de mortalidade realizada pelo instituto de saúde pública Carlos III.
Ele ainda defendeu que os eventos climáticos extremos são um lembrete sobre a importância do combate ao aquecimento global.
“Peço aos cidadãos que tomem precauções extremas”, pediu o chefe de governo, após reiterar que “a emergência climática é uma realidade” e que “as alterações climáticas matam”.