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Caiado fala em “escalada política” e se solidariza com Bolsonaro

de catalaonews


COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

Horas depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes decretar a prisão…

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao lado do governador Ronaldo Caiado (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Horas depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado foi às redes sociais na noite desta segunda-feira (4), para se colocar ao lado do ex-presidente. O governador de Goiás, que já foi aliado próximo do ex-presidente, lamentou a decisão e acusou o Supremo Tribunal Federal de “condenar” o capitão antes mesmo do julgamento.

Para Caiado, o gesto de Moraes é mais um capítulo da escalada de tensão que mantém o país em transe desde a eleição de 2022. “Se um cidadão não pode se manifestar publicamente em sua defesa, é porque o veredito está dado”, escreveu.

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Ele também criticou a decisão de julgar o caso na 1ª Turma do STF, e não no Plenário, classificando como um erro de origem. “Esse processo começou errado, quando o STF definiu pelo julgamento do ex-presidente em uma Câmara e não pelo Pleno da Suprema Corte”, disse.

Para Caiado, a decisão agrava a polarização política. “Essa escalada política aprofunda as divisões que ferem o País e deixam o povo brasileiro em segundo plano”, afirmou, defendendo que o Brasil precisa de uma liderança “com autoridade moral e capaz de dialogar com todos os Poderes”.

Ele encerrou a nota prestando apoio a Bolsonaro. “Toda minha solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, escreveu. A prisão domiciliar foi decretada por Moraes no âmbito do inquérito que apura a suposta articulação de uma tentativa de golpe após as eleições de 2022.

O ministro afirmou que a presença contínua de Bolsonaro nas redes sociais demonstrava risco de “reiteração delitiva” e justificava medidas mais duras. A ordem também determinou o recolhimento do celular usado pelo ex-presidente para participar, de forma remota, de um ato em Copacabana no último domingo (3).



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