líderes
Presidente da Ucrânia agradeceu convite de Trump para ir a Washington
Foto: Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que terá uma reunião com Volodymyr Zelensky na próxima segunda-feira (18), em Washington, poucos dias após receber Vladimir Putin no Alasca. O encontro acontece em meio à tentativa de Trump de articular um possível “acordo de paz” que ponha fim à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Na última sexta-feira (15), Trump e Putin se reuniram em Anchorage. Apesar do clima cordial, os dois líderes não chegaram a um consenso sobre cessar-fogo. Segundo o republicano, houve avanços em “alguns pontos importantes”, mas ainda sem detalhes. Já Zelensky, em publicação nas redes sociais, afirmou que a Ucrânia está disposta a trabalhar “com o máximo empenho” para alcançar a paz e destacou que apoia uma reunião trilateral envolvendo EUA, Rússia e Ucrânia.
Após a ligação entre os dois presidentes, Trump e Zelensky também conversaram com líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Friedrich Merz (Alemanha) e Keir Starmer (Reino Unido). A conferência, que durou mais de 90 minutos, serviu para alinhar posições sobre um eventual acordo internacional que garanta a segurança da região.
- Trump chama Zelensky de “ditador”; leia
Zelensky confirmou que viajará a Washington na segunda-feira para se reunir pessoalmente com Donald Trump no Salão Oval. O líder ucraniano disse que vai “discutir todos os detalhes sobre o fim da matança e da guerra” e reforçou a necessidade de manter os europeus envolvidos no processo. Já o presidente americano declarou que, caso a conversa avance, poderá organizar uma nova rodada de negociações incluindo Putin: “Potencialmente, milhões de vidas serão salvas”, afirmou.
Vale lembrar que o último encontro entre Trump e Zelensky, em fevereiro deste ano, terminou em bate-boca dentro da Casa Branca. Agora, a expectativa é que a reunião de segunda-feira tenha outro desfecho, já que o cenário internacional se intensificou após o encontro de Trump com Putin não gerar um acordo direto de cessar-fogo.