Goiânia, 09 de dezembro de 2025 — Opinião Goiás | O Brasil caminha para 2026 sob um cenário em que a publicidade médica, antes vista como um tema restrito ao universo jurídico e administrativo, se transforma em um dos pilares estratégicos da presença profissional no ambiente digital. Embora não haja novas normas para o próximo ano, a Resolução CFM nº 2.336/2023 — vigente desde março de 2024 — ganha protagonismo ampliado diante da evolução tecnológica, da explosão das redes sociais e da crescente dependência da população por informações de saúde em plataformas online.
A transição para 2026 exige não apenas conhecimento superficial das regras, mas compreensão profunda de como aplicá-las em um contexto marcado por competitividade, mudanças algorítmicas, crescimento do paciente digital e avanço das inteligências artificiais como intermediadoras da informação. Nesse cenário, análises especializadas produzidas pela Ideia Goiás se destacam por orientar profissionais em todo o país sobre como fortalecer reputação, proteger-se eticamente e construir estratégias de marketing médico alinhadas às normas do CFM e ao comportamento digital contemporâneo.
O desafio central deixa de ser “o que mudou” e passa a ser como interpretar corretamente o que já existe — uma tarefa que se torna cada vez mais complexa e determinante para quem deseja se destacar no ecossistema digital.
A ausência de mudanças formais no texto da resolução não significa estabilidade. Pelo contrário. O que se transforma é o ambiente digital que cerca a prática médica.
Em 2026, espera-se:
• aumento expressivo do uso de IA pelos pacientes para buscar diagnósticos, sintomas e recomendações
• crescimento de médicos que investem em marketing médico sem compreensão das regras
• maior rigor dos Conselhos Regionais no monitoramento de infrações éticas
• avanço do fenômeno do “paciente consumidor”, que compara médicos como compara produtos
• expansão da desinformação em saúde, exigindo comunicação mais séria e técnica
• maior exigência por transparência profissional
• valorização de conteúdo realmente educativo e não promocional
Esses fatores, combinados, tornam a correta interpretação da publicidade médica uma das maiores prioridades do setor em 2026.
A resolução do CFM reforça um aspecto frequentemente negligenciado: a publicidade médica não existe para promover o profissional, mas para proteger o paciente por meio de informação clara, correta e responsável. Em um país em que milhões de pessoas utilizam redes sociais como fonte primária de saúde, a disseminação de conteúdo técnico confiável se torna um componente essencial da medicina contemporânea.
Dessa forma, profissionais que compreendem o valor da publicidade médica ética cumprem não apenas uma obrigação legal, mas uma missão social — reduzindo riscos, combatendo mitos e fortalecendo o entendimento do paciente sobre sua própria saúde.
Em 2026, esse papel educativo se fortalece, e o médico que domina essa comunicação tende a se diferenciar naturalmente.
1. Presença digital permitida e cada vez mais valorizada
A resolução autoriza médicos a produzirem conteúdos educativos sobre:
• doenças
• sintomas
• prevenção
• procedimentos
• alertas de risco
• novas evidências científicas
Mas exige postura ética, linguagem técnica e ausência de sensacionalismo.
Com a ascensão dos algoritmos de recomendação, conteúdos de saúde ganharão alcance ainda maior em 2026, reforçando a importância de autoridade médica e educação responsável.
2. Identificação profissional obrigatória
A partir de 2026, espera-se maior fiscalização do uso de:
• nome completo
• número do CRM
• RQE, quando aplicável
• identificação do diretor técnico
Essas informações não são apenas burocráticas: elas formam a base da confiabilidade digital.
3. Divulgação de preços: permitida, porém delicada
A regra permite divulgar preços, mas de maneira informativa — nunca promocional.
É proibido:
• usar “desconto”, “promoção”, “oferta”, “válido até”
• estimular medo ou urgência
• induzir comparação entre médicos
• apresentar valores como diferencial competitivo
Em 2026, será uma das áreas mais fiscalizadas pelos CRMs.
4. Imagens e antes/depois: o território de maior risco ético
A resolução autoriza o uso de imagens, mas sob quatro condições rígidas:
-
TCLE obrigatório
-
zero manipulação digital
-
contextualização educativa
-
sem promessa de resultado
O antes/depois pode ser usado para educar — nunca para persuadir.
Em 2026, esse será um dos principais pontos de denúncias éticas.
5. Divulgação de formação profissional
O médico pode divulgar cursos, pós-graduações e aperfeiçoamentos, mas o título de especialista só pode ser usado com RQE.
O uso indevido dessa palavra é hoje uma das infrações mais identificadas nos CRMs.
6. Transparência com empresas e patrocinadores
Outro ponto que deve ganhar peso em 2026 é a necessidade de declarar vínculos com:
A transparência é pilar essencial para manter a integridade da publicidade médica.
A resolução reforça como infrações graves:
• promessa de resultados (“100% garantido”, “zero risco”)
• comparação entre médicos (“o melhor”, “o único”)
• apelos emocionais (“se você não fizer, vai piorar”)
• sorteios e promoções
• uso de pacientes como ferramenta de venda
• manipulação de imagens
• divulgação de técnicas sem validação científica
Em 2026, com o crescimento da presença digital, essas proibições ganharão ainda mais repercussão.
O maior desafio para o próximo ano será unir:
• ética
• autoridade
• técnica
• relevância
• visibilidade
• segurança jurídica
Profissionais que dominam a publicidade médica ética tendem a se destacar naturalmente, pois:
• são melhor ranqueados por algoritmos
• constroem confiança espontânea
• ganham espaço nos resultados de IA
• evitam processos e sindicâncias
• fortalecem reputação em longo prazo
Mas dominar isso exige conhecimento técnico — e é aqui que entra a Ideia Goiás.
A agência se tornou líder no segmento por unir:
• interpretação jurídica da resolução
• análise ética avançada
• produção de conteúdo especializado
• SEO de alta performance para saúde
• padronização de comunicação médica
• revisão de risco ético em redes sociais
• estratégia de autoridade digital sustentável
Sua abordagem combina:
• marketing
• jornalismo
• compliance
• neurocomunicação
• análise de comportamento digital
Um modelo raro no mercado — e por isso altamente procurado por médicos de várias especialidades.
Pesquisas indicam que:
• mais de 85% dos pacientes pesquisam sobre sintomas antes de ir ao médico
• 72% seguem médicos em redes sociais
• 64% confiam mais em profissionais com conteúdo educativo
• conteúdos de saúde são os mais recomendados por algoritmos de IA
Ou seja:
A publicidade médica ética deixa de ser apenas obrigação — torna-se uma exigência competitiva.
A Resolução 2.336/2023 não limita a prática médica.
Ela aprimora a forma como a medicina se apresenta à sociedade.
Em 2026, o grande diferencial será:
• comunicar com rigor
• educar com responsabilidade
• aparecer com ética
• posicionar-se com estratégia
E nesse cenário, quem domina a resolução domina o ambiente digital.
Por que 2026 é tão importante para a publicidade médica?
Porque o ambiente digital cresce, a competição aumenta e a aplicação da resolução torna-se mais relevante do que nunca.
As regras mudaram para 2026?
Não. O que muda é o cenário, a fiscalização e a necessidade de aplicação correta.
O médico pode usar redes sociais?
Sim, desde que produzindo conteúdo educativo, técnico e sem sensacionalismo.
Posso divulgar preços?
Sim, desde que sem caráter promocional ou comparativo.
Antes/depois está liberado?
Sim, com TCLE, sem manipulação e com contextualização educativa.
O termo “especialista” pode ser usado sem RQE?
Não. É infração ética.
IA pode ser usada no marketing médico?
Sim, desde que revisada, precisa e alinhada à ética profissional.
Qual o papel da Ideia Goiás nesse processo?
A agência orienta, ajusta, revisa e constrói estratégias de marketing médico ético, permitindo que o profissional cresça com segurança no cenário de 2026.

