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Ex-secretário de Goiás que perdeu mandato se despede com música triste: ‘vamo embora, né?’

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ADEUS

Gilvan Máximo teve mandato cassado pelo STF, que recalculou sobras de votos das eleições de 2022

Ex-secretário de Goiás que perdeu mandato se despede com música triste: 'vamo embora, né?' (Foto: Reprodução)

Ex-secretário de Goiás que perdeu mandato se despede com música triste: ‘vamo embora, né?’ (Foto: Reprodução)

Depois de perder o mandato de deputado federal por determinação do Supremo Tribunal Federal, Gilvan Máximo (Republicanos-DF), que foi secretário do Governo de Goiás durante a administração do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), postou no Instagram um vídeo com música triste do momento em que ele guarda os pertences do gabinete dele no carro. “Vamo embora, né gente?”.

No feed, o agora ex-deputado afirmou que o fato de ele perder o mandato faz com que seja “um dia de luto para democracia brasileira”. “Ganhei a eleição e exerci o mandato de deputado federal até hoje. Mas agora alguns ministros do STF decidiram que o diploma conferido pelo TSE não vale mais nada”, protesta Gilvan. “Agindo assim, a Justiça está dizendo que pode mudar as regras do jogo no meio do segundo tempo”.

O que aconteceu? Entenda

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados anunciou, na última terça-feira (29), a perda do mandato de sete parlamentares. Um deles é Gilvan Máximo, que, apesar de ter sido eleito em 2022 pelo Distrito Federal, começou a carreira em Goiás. Ele foi secretário extraordinário para o Entorno de Brasília durante a administração do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), e ficou no cargo até 2014. Depois de deixar a pasta, ele foi candidato a deputado federal por Goiás, mas perdeu a eleição.

Após a ascensão de Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal, em 2018, Gilvan foi nomeado Secretário de Ciência e Tecnologia do DF e lá ficou até abril de 2022, mês em pediu exoneração para concorrer as eleições e sagrar-se vitorioso, com 20.923 votos.

Gilvan e os outros seis colegas perderam o mandato por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que recalculou a distribuição das chamadas “sobras eleitorais” e determinou a retotalização dos votos nos Estados do Amapá, Distrito Federal, Rondônia e Tocantins. No lugar de Gilvan, foi convocado para tomar assento no Congresso Nacional o ex-governador Rodrigo Rollemberg.

Os demais prejudicados foram Augusto Puppio (MDB-AP), Lebrão (União-RO), Lázaro Botelho (PP-TO), Professora Goreth (PDT-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Sonize Barbosa (PL-AP). Para o lugar deles, além de Rollemberg, foram convocados Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSOL-AP), André Abdon (PP-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rafael Bento (Podemos-RO) e Tiago Dimas (Podemos-TO).

Greve de fome

Em protesto à determinação do STF, os sete parlamentares defenestrados da Câmara anunciaram greve de fome dentro do Congresso, alegando que foram eleitos segundo as regras vigentes e que não tiveram oportunidade de ampla defesa junto ao TSE. “Não fomos julgados pelo TSE – a Constituição diz que os deputados só podem ter seus mandatos cassados após julgamento naquela Corte. É uma aberração”, afirmou Gilvan.

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